Marca inconfundível

O movimento que pretendia ser a estrela-guia dos operários brasileiros, levou significativa parcela da sociedade brasileira a acreditar em sua retórica marxista, levando Lula a presidência da República após quatro tentativas. A implantação de um regime cleptocrático, foi marca inconfundível de sua gestão. Na época de sua primeira prisão (maio de 1981) Lula queixava-se da incompreensão e de que seria vítima por promover com vigor os interesses dos operários. A mesma tática, que utilizou durante todo o julgamento da operação Lava-Jato: imputar a terceiros suas responsabilidades.Passados 37 anos a realidade e decretado sua prisão, o que se vê a sua volta, aberta e publicamente é a costumeira balbúrdia de grupos extremistas, clérigos de esquerda, políticos oportunistas, oposição complacente e teóricos diversos que ainda tentam, cada qual a seu modo influir e defender o indefensável. Game is over.

ABUNDANTES E IRREFUTÁVEIS PROVAS.
Por conta da greve liderada no ano anterior, em 04 de maio de 1981, Luiz Inácio “Lula “da Silva foi “condenado” pela 2ª Auditoria Militar de São Paulo a três anos e meio de prisão, com mais dez ex-dirigentes sindicais que passaram 21 horas detidos no DOPS e recorreram ao Supremo Tribunal Militar. Na ocasião o delegado Romeu Tuma determinou a compra de colchões e encomendou comida à casa de Detenção. Um dia depois, o juiz Nélson Guimarães expediu os alvarás de soltura para Lula e seus asseclas.
No julgamento, em 1981 uma nota subscrita na véspera pelos presidentes do PMDB, PP e PDT afirmava que estariam em jogo “princípios fundamentais da ordem democrática, tais como o direito a greve, o direito de reunião e opinião e a liberdade sindical”. Redator do documento, o senador Tancredo Neves parecia preocupado: “O governo talvez não esteja avaliando corretamente a gravidade da situação”. Ulisses Guimarães afirmou: ‘Num regime democrático não se aplica a grevistas a Lei de Segurança Nacional”. Nota na imprensa da época informava: Ulysses como os réus, esperam agora que os juízes do Superior Tribunal Militar modifiquem a sentença da 2ª Auditoria de São Paulo.

Passaram-se 37 anos para que sua prisão fosse efetivada, com abundância e irrefutáveis provas. É impossível defender o indefensável.